DIRETRIZES

Conheça as 10 diretrizes da Aliança Nacional para o Parto Seguro e Respeitoso:

EQUIDADE

Os princípios da equidade e da não discriminação apresentam um papel relevante nas políticas, programas e ações referentes ao cuidado em saúde seguro e respeitoso e à redução da mortalidade materna. Importante garantir o cuidado à saúde equitativo, com especial atenção a mulheres em situação de extrema vulnerabilidade social.

RESPEITO

As mulheres no contexto do pré-natal, parto e pós-parto devem ser tratadas de forma respeitosa e em conformidade com seus direitos à vida, à saúde, à privacidade, à integridade física e à não discriminação, sendo vedada a realização de práticas não indicadas, abusos, desrespeito e maus-tratos durante todo o período gestacional, trabalho de parto e pós-parto em toda a rede de atenção à saúde.

REDES DE ATENÇÃO

O fortalecimento das Redes de Atenção à Saúde Materna e Neonatal é essencial para garantir o acesso ao cuidado continuado, equitativo, seguro, integral e multiprofissional a toda mulher no contexto do pré-natal, parto e pós-parto.

PARTO ADEQUADO

A redução do número de cesarianas sem indicação clínica e a promoção do parto normal são medidas fundamentais para ofertar à mulher e aos neonatos o cuidado em saúde oportuno, seguro e respeitoso, durante todo o período gestacional, durante o trabalho de parto e puerpério.

PREVENÇÃO À MORTALIDADE MATERNA

Para a prevenção dos danos e óbitos maternos devem ser estabelecidos cuidados oportunos, através de políticas, protocolos e procedimentos com identificação dos riscos, fatores contribuintes e ações, ferramentas ou pactos baseados em evidências clínicas e de qualidade, garantindo processos assistenciais seguros às gestantes, parturientes e puérperas.

PRÉ-NATAL

Toda mulher tem direito a um pré-natal com o olhar integral para a sua saúde e do neonato. Reafirmamos que seja garantido o número mínimo de consultas, exames indicados conforme a idade gestacional, educação em relação à gravidez, preparação ao parto e puerpério minimizando as dúvidas, medos e mitos com relação ao futuro, também é o momento de identificação de condições de risco e condições ameaçadoras à vida da gestante e do neonato, assim como planejamento do trabalho de parto, evitando desfechos não esperados, internações e procedimentos cirúrgicos desnecessários.

PREVENÇÃO DA PREMATURIDADE

É consenso mundial que a identificação dos fatores de risco para o parto prematuro é o primeiro passo para a prevenção. Devemos conhecer as comorbidades prévias da gestante e desencorajar o uso de álcool, drogas e cigarro durante o período gestacional, sendo fatores que aumentam as chances de um nascimento prematuro. A saúde materna e a identificação de condições especificas do feto são determinantes para a prevenção da prematuridade.

LETRAMENTO

A capacidade da gestante de acessar, compreender, analisar e usar informações em saúde na tomada de decisão sobre seu cuidado e na sua transição pela rede de atenção à saúde é fundamental para contribuir com a sua segurança no pré-natal, parto e puerpério.

EMPODERAMENTO E ENGAJAMENTO

Todas as interações com as gestantes devem promover o engajamento para o autocuidado, a sua participação ativa nas tomadas de decisão, assim como na busca ativa de informações acerca de sua condição. A gestante deve ser empoderada para tornar-se a protagonista durante a gestação e o parto.

PARTICIPAÇÃO DA FAMÍIA E COMUNIDADE

A gestante tem direito à presença de um acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, nos serviços de saúde públicos e privados. O direito ao acompanhamento da gestante durante o pré-natal, parto e puerpério garante a continuidade do cuidado seguro e respeitoso.